Falando de música...
Dedicado esse espaço para trocarmos informações musicais. Acredito que este contato fique mais interessante (e produtivo) se trabalharmos sobre as suas dúvidas mais emergentes, em vez de deixar aqui publicado uma clínica sobre um tema qualquer. Assim, "poste" o assunto e as suas dúvidas para iniciarmos as aulas on line.
Alguns assuntos específicos (comentários e/ou dúvidas) sobre os temas abordados na apostila também poderão ser discutidos aqui.
Obrigado.
5 Comments:
Ai Cesar blz? cara eu comecei segunda feira a aula lah no casarao..... e gostaria de saber se ha possibilidade sde vc me tirar uma duvida....
entaum......sobre os modos gregos...
Tipo, digamos q eu faça o dó dórico claro q comecaria na nota do.....entaum eu gostaria de saber se ha possibilidades de eu inverter essa escala começando pelo ré sem q ela passa a ser um re frigio,claro cm as mesmas notas do dorico?
agradeço o espaço e ate amanah
12:40 PM
André, o que faz uma escala ser um Dório ou um Frígio não é somente a nota que ela começa... Como vc sabe todos os modos da escala maior são apenas o Jônio começando pelos seus outros graus... O que indica então o modo usado é muito mais "como" você arbitra as alturas. Na verdade, em uma melodia escalar, não é possivel determinar com exatidão em que modo vc está. Somente isso acontece se a melodia gravitar nos graus que correspondem às notas do acorde deste modo. Então podemos concluir que o pensamento em modos (não confunda com MODAL) é uma ferramenta para elaborarmos melodias verticais (Sobre o acorde do momento) usando ainda a escala maior. Respondendo a sua pergunta: não existe a possibilidade de pensar que as notas de um modo Dório, se arbitrado sobre o grau 2 dele, continue sendo um Dorio. Ele torna-se um Frígio. A menos que você enfatize as notas do acorde deste Dorio, o que soaria um acorde menor com nona...
12:03 PM
Ao ler o texto nos deparamos com conceitos intrigantes, refletindo sobre os mesmos, podemos citar dois ditos populares como caminhos para discussão:
"Criança pequena aprende rápido// Hoje em dia as pessoas não tem palavra."
No primeiro dito popular, citamos o como se dá a aprendizagem infantil, a criança pequena em contato com o conhecimento, experimenta, analisa possibilidades erra e tenta novamente, expressa sensações, emoções, vivem a aprendizagem no seu todo, não somente através de palavras, usam o corpo, ao crescer e ingressar no ensino fundamental, notamos que o corpo "para" e somente a linguagem oral e escrita passam a fazer parte do seu aprender, com o passar dos anos aprendem a escolher agir dentro de costumes morais e sociais, ditados pelos controladores (mídia), aqueles que apresentam dificuldades em aceitar tais imposições, ou vivem uma realidade fora desses padrões, são tidos como diferentes e tratados de maneira punitiva.
Já o segundo dito popular, espõe o quanto o pensamento pode estar distante da realidade vivida e a desejada, para se manter inserido nessa massa social, acaba deixando de lado o seu verdadeiro EU, as palavras se tornam desconexas do que realmente se pensa e da ação daí a justificativa que concorda com o dito popular "Hoje em dia as pessoas não tem palavra".
5:33 PM
Professor,você não falou que ia por o desenho ou o negócio lá das notas musicais aqui no blog? pra gente conseguir fazer o exercício...aquele lá de inventar a ordem das notas para tocar!
3:27 PM
Mogi Mirim, 05 de novembro de 2008
Caro professor Cesar,
Não sei se vamos conseguir deixar um ponto de vista claro sobre o texto, pois achamos que a leitura talvez ficasse mais esclarecedora se tivéssemos acesso às gravuras citadas várias vezes.
Até então víamos a arte tão somente como relata o texto “artes plásticas” talvez por não termos convivido com outras formas de artes e por estarmos envolvidas com nossos atuais professores que fazem as aulas de artes somente artesanato, desenho e pintura, principalmente para registrar datas comemorativas.
Quando iniciamos nosso curso de Pós, passamos a ter outra visão sobre artes, bem como relata o texto, que ela não deve ser vista somente como plástica ou visual, mas também da palavra e da música. Não nos ativemos muito às datas e períodos e sim a encontrar uma resposta para definição do que seja arte.
Pontos destacados que chamou-nos a atenção;
O homem reage à forma, superfície e massa do que se lhe apresenta aos sentidos, e certas distribuições na proporção da forma, da superfície e da massa dos objetos têm como resultado sensações agradável e esta sensação constituem o sentimento de beleza.
A maior parte das nossas concepções errôneas da arte resulta da falta de coerência no emprego das palavras arte e beleza, porém verificamos que a arte tem sido ou é ainda muitas vezes destituída de qualquer beleza.
A beleza, conforme cita o texto define-se em geral e mais simplesmente como aquilo que dá prazer. Seja lá como for que se defina o sentimento de beleza, temos de qualificá-lo imediatamente como teórico; o sentimento abstrato da beleza constitui apenas a base elementar da atividade artística.
Admite-se que a arte não é a expressão em forma plástica de qualquer ideal particular: é expressão de qualquer ideal realizável pela artista em forma plástica.
Notam –se três estágios: primeiro- qualidade materiais, cores, sons, gestos e reações físicas. Segundo-distribuição de formas e arranjos agradáveis e o terceiro quando tal arranjo se torna capaz de corresponder a um estado de emoção ou sentimento que existia anteriormente.
Pode dizer-se que quase toda a confusão na discussão do que seja arte resulta de não se manter clara tal distinção; introduzem-se idéias que dizem respeito tão-só à história da arte em discussões de conceito de beleza; o objetivo da arte, que consiste na comunicação de sentimento, confunde-se indissoluvelmente com a qualidade de beleza, a qual consiste no sentimento comunicado por formas particular.
O que esperamos realmente em uma obra de arte é certo elemento pessoal-esperamos tenha o artista, se não espírito distinto, pelo menos sensibilidade distinta. Esperamos nos revele algo de original - visão única e particular do mundo. Daí concluir-se que se pode definir bastante apropriadamente a obra de arte como distribuição informada pela sensibilidade.
A obra de arte possui ponto de referência imaginário (análogo a um centro de gravidade) e em torno dele distribuem-se as linhas, as superfícies e as massas de maneira tal que repousem em perfeito equilíbrio. O objetivo estrutural de todos esses modos é a harmonia, e esta é a satisfação do nosso sentimento de beleza.
A forma nada mais é do que o arranjo das partes, aspecto visível e não importa em regularidade ou simetria ou qualquer espécie de proporção.
Além de supor que uma obra de arte é boa, temos de supor que quem vai contemplá-la está no estão de espírito conveniente, tudo o que é necessário é que ele tenha espírito perfeitamente aberto.
A obra de arte é de certo modo liberação da personalidade: normalmente os nossos sentimentos estão inibidos ou reprimidos. A arte é a economia do sentimento; é emoção cultivando a boa forma.
Bem, espero que não tenhamos escrito muita besteira.
Um grande abraço de suas alunas.
Adalgisa C. Esperança Mantovani e Celma Marília de Souza Prado
Sead – Mogi Mirim -FINOM
Curso Arte Terapia e Educação
Disciplina Fund.e práticas do Ensino da Arte.
12:45 PM
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